segunda-feira, 14 de novembro de 2016

CONCURSO DE REDAÇÃO PARA ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO E SUPERIOR

Concurso de Redação, de 01 de dezembro de 2016 a 31 de março de 2017. Concurso aberto a todos os estudantes do país.
Para participar, leia a entrevista abaixo com o Cônsul da República Árabe da Síria para o Paraná e Santa Catarina, Abdo Dib Abage, publicada no Jornal Água Verde de Curitiba, e escreva uma redação com 25 linhas em média. Envie para o email jornalaguaverde@gmail.com As redações serão julgadas por uma comissão julgadora a ser anunciada em breve. Não caberá recursos à decisão da Comissão Julgadora.

Prêmios:

1 - Tv 32 polegadas
2 - iPhone
3 - Obra de arte
4 - Exemplar do livro Grande Sertão Vereadas, de João Guimarães Rosa, editado pela Livraria José Olympio Editôra
5 - Jogo de canetas


As cinco redações premiadas serão publicadas no Jornal Água Verde de Curitiba.

A VERDADE SOBRE O 11 DE SETEMBRO QUE A MÍDIA NÃO DIVULGA


Senhor Cônsul, na entrevista publicada em setembro do ano passado, o senhor fez críticas pesadas ao governo americano. Porque a implicância com os EUA?
Primeiro, eu gostaria de relatar algumas opiniões de americanos sobre o governo americano:
“Os EUA vivem hoje o que pode ser sua maior e mais brutal crise econômica e financeira. A desigualdade social está aumentando. A classe média endividou-se de maneira acachapante e milhares de pessoas estão sendo despejadas de suas casas. O crime aumenta a cada dia e há 2,4 milhões de presos. O país carrega, cansado, o peso de uma dívida pública trilionária.” (Jan Nederveen Pieterse, no livro: “O fim do Império Americano?”).
A seguir: “Os EUA são uma potência problemática que há 35 anos vive sob o poder conservador dos republicanos do Sul e dos interesses financeiros do petróleo, uma das causas das guerras que buscam território a ser conquistado, por seus recursos naturais. A guerra é um negócio”. Em seguida: ”Enquanto as grandes corporações seguem com seus lucros e o Pentágono aumenta suas verbas, o governo ‘laissey faire’ dominado pelas organizações de serviços e financeiras e pelo complexo militar, prefere empurrar a nação para a guerra e a economia para o abismo.” Concluindo: “O dólar cai, as desigualdades sociais, o crime e a pobreza aumentam, outros países crescem e começam a contestar uma hegemonia de superpotência que não mais se sustenta, a não ser pela força e pela guerra nos países de cujos recursos naturais o império depende para sustentar o custo de seus gastos exorbitantes”.
Vejamos agora o que diz Paul Krugman, um dos mais respeitados colunistas do New York Times, em seu livro “A Desintegração Americana”.
“Já não há mais dúvida de que o governo Bush nos levou à guerra valendo-se de uma tática de enganos. A questão essencial agora é por que tanta gente influente continua cega, incapaz de admitir o óbvio”. A seguir: Michael Kinsley escreveu recentemente que “a campanha de Bush pela guerra contra o Iraque tem sido um insulto a inteligência dos americanos, não só por ter sido desonesta, mas também por ter sido leviana”. Mais adiante: “Como foi que chegamos a este ponto? Como foi que o sistema político americano, que produziu uma liderança econômica tão razoável nos anos 1990, nos levou ao lamaçal atual de desonestidade e irresponsabilidade?”
Relembro também o que disse o americano Robert Bowman, diretor do programa Guerra nas Estrelas e pré-candidato presidencial nas eleições de 2001 pelo Partido da Reforma: “Precisamos reconhecer que somos alvos não porque promovemos a democracia, mas justamente porque negamos a liberdade e os direitos humanos a muitos países. Os EUA tem sido responsáveis por muito sofrimento em várias partes do mundo”. Diz ainda: “A indústria de armas está ligada aos empresários do petróleo. E ainda há o entrelaçamento com o governo. Membros das direções dessas empresas estão em altos postos do governo”. Mais adiante: “Eu acabaria com a CIA. Ela foi criada para ajudar na segurança dos EUA, mas falhou. Está envolvida em jogos sujos e corruptos. É tão corrupta que é impossível reforma-la”. Perguntado como analisa a cobertura da guerra pela mídia americana, ele respondeu: “Creio que ela está sendo parcial. Não acredito que a população americana esteja vendo as cenas dos refugiados, porque as imagens são editadas antes de chegar ao público. Há uma censura na grande imprensa porque são corporações que se beneficiam destas guerras”.

Na mesma entrevista, o senhor comenta que o Presidente Barack Obama, afirmou em entrevista na Casa Branca que os EUA estão enviando armas para a Síria, mas somente para a “oposição moderada”. O senhor consegue explicar o que é “oposição moderada”?
Nem eu, nem o Presidente da maior potência do mundo, somos capazes de explicar o que significa “oposição moderada”. Todo o armamento que entra na Síria pelo envio da indústria bélica americana, cai nas mãos do Estado Islâmico, este sim, o verdadeiro responsável junto com os EUA, pelo genocídio do povo sírio, que hoje contabiliza mais de quatrocentas mil mortes, sem contar os 8 (oito) milhões ou mais de pessoas que tiveram que abandonar suas casas, deixando para trás tudo o que construíram em suas vidas.

Mas senhor Cônsul, o que pretendem os EUA ao patrocinarem a invasão da Síria, com o apoio de países como a Arábia Saudita, o Qatar, a Turquia e a França, entre outros?

Trata-se de implodir o último país árabe do Oriente Médio, que ainda se opunha a política expansionista e imperialista dos EUA na região.
Ademais a destruição da Síria, a exemplo do que aconteceu com o Afeganistão e com o Iraque, que foram roubados em suas reservas de gás natural e petróleo, respectivamente, proporciona a possibilidade da implantação do grande projeto Americano – Catarense que é a construção de um gasoduto partindo do Catar, onde se descobriu recentemente uma grande reserva de gás natural, gasoduto esse que passaria pelo Iraque e pela Síria chegando ao mar Mediterrâneo e cruzando o mesmo para alcançar a Europa. Não nos esqueçamos que EUA, Arábia Saudita e Catar já são sócios no petróleo, de longa data.
Acresce que a descoberta, também recente, de grandes reservas de gás e petróleo no litoral de países como o Líbano, Israel, Síria, Palestina e Ilha de Chipre, despertaram a cobiça dos piratas da era contemporânea. E nada melhor para facilitar a execução desse projeto, do que eliminar a Síria do caminho.
Não estaria fora de cogitação também, o alijamento da Rússia e sua presença no Mar Mediterrâneo, onde desde longa data essa potência possui duas bases na Síria, uma naval no porto de Tartus e outra militar no porto de Latakia. Essa parceria é boa para a Síria, mas também é vital para a Rússia.

E como fica a Turquia nesse jogo de xadrez?
A Turquia serviu de base para o treinamento dos terroristas do Estado Islâmico, criado pelos EUA e alimentado de armamentos pelo mesmo e por países da OTAN. Ao fazer a concessão de seu território para o treinamento dos terroristas, a Turquia também contribuiu sobremaneira para o genocídio do povo sírio, tendo em vista que logo após treinados para matar, os mesmos adentravam ao território da Síria, que tem uma fronteira seca com a Turquia de aproximadamente 800 km.
Por estar mais próxima da fronteira com a Turquia e por ser a cidade economicamente mais importante da Síria, a cidade de Aleppo foi devastada impiedosamente, assim como todo o território da Síria, não havendo no mundo outro paralelo de destruição e morte desde a 2ª Guerra Mundial.

Em suas palestras, o Senhor costuma dizer que foi o governo Bush que destruiu as torres gêmeas de Nova Iorque. Dá para acreditar nesta afirmação?
Que fique bem claro que o governo BUSH destruiu não só as torres gêmeas de Nova Iorque. O governo Bush destruiu, a bem da verdade, todo o complexo WTC (World Trade Center), que se compunha de 7 (sete) torres, entre elas as torres gêmeas.
O dia 11 de setembro de 2001, foi o marco inicial da escalada de terrorismo e confrontos mundiais patrocinados sobretudo pelos EUA. É fácil de explicar esta escalada.
Quanto mais o nosso pobre mundo se vê envolvido com guerras e terrorismo, mais a indústria bélica fatura com a venda de armamentos. Quanto mais apavorados os povos, mais armamentos terão eles de adquirir para a sua defesa e sobrevivência.
Ora, para os que não perceberam ou não fizeram questão de questionar, no mesmo dia em que as torres gêmeas foram implodidas por volta das 9:00 horas da manhã, foi implodida a terceira torre chamada prédio nº 7, de 47 andares, as 17:20 horas da tarde.
A queda das duas torres gêmeas chamou mais a atenção do mundo, por terem se transformado em ícones da cidade de Nova Iorque, e tinham um objetivo certo: dizer ao mundo que “fomos atacados por terroristas sob a liderança do grande inimigo Ossama Bin Laden”. Esta foi a vergonhosa desculpa para a invasão do Afeganistão 2 (dois) meses depois do atentado, onde deveria estar Bin Laden escondido. Nem precisa dizer que ele não foi encontrado. Mas a maior reserva de gás natural do mundo a época, esta foi encontrada e também foi tomada.
Era importante fazer o mundo pensar que os EUA foram atacados por um bando de terroristas. Mas não há grupo terrorista no mundo capaz de praticar 4(quatro) atentados no mesmo dia e no espaço aéreo mais vigiado do mundo. Até hoje não se descobriu vestígio do avião que foi lançado contra o Pentágono. Até hoje não se descobriu vestígio do avião que foi derrubado em Shanksville na Pensilvânia, que supostamente atacaria a Casa Branca. Será que o mundo tem que acreditar em tudo o que as grandes potências tentam lhe enfiar goela abaixo?
Faltava ainda tomar posse da terceira maior reserva de petróleo do mundo, a do Iraque. Essa demorou um pouco mais. O Presidente Bush precisava achar uma desculpa para invadir o país de Sadam Hussein. E não é que ele descobriu uma maneira? Segundo ele, Sadam Hussein vinha produzindo armas de destruição em massa, e por isso o mundo corria sério perigo. Convocou-se a ONU para dirimir quaisquer dúvidas a respeito. E a dúvida foi sanada. O relatório da ONU, afirmou categoricamente que o Iraque não produzia armas de destruição em massa. Então, disse Bush: “mesmo assim vamos invadir”. Faltou acrescentar: queremos tomar o petróleo deles. Hoje o Iraque é um país devastado, da mesma forma como fizeram com o Afeganistão. Da mesma forma como estão fazendo com a Síria. Da mesma forma como possivelmente farão com o Irã.

Voltemos à torre nº 7 de 47 andares, que foi implodida às 17:20 horas da tarde do mesmo dia. Redes de TV independentes mostraram a implosão completa desse edifício. E o que tinha ele de tão importante para haver uma necessidade imperiosa de implodí-lo?
Alguns andares deste prédio estavam ocupados pelo departamento de justiça americano. E neles encontravam-se todos os arquivos das 3(três) maiores falências fraudulentas até então registradas na história empresarial dos EUA. A da Halliburton, de petróleo, da Enron, de energia e da WorldCom, de comunicações.

Mas quem planejou essa queima de arquivo?
Ninguém mais, ninguém menos que o maior trapaceiro da história empresarial dos EUA na época, o Vice-Presidente da desastrada administração Bush, o senhor Dick Cheney.
E o que vem fazendo o governo americano até os dias de hoje?
Vem fazendo o jogo criminoso da indústria bélica, ao lado de outros países produtores de armamento. Quanto mais se fabrica o terror, maior o faturamento da indústria bélica.

Senhor Cônsul, falta explicar as outras 4 (quatro) torres do WTC.
Antes, é bom deixar claro que o complexo WTC foi arrendado pela maior incorporadora americana na época, a Silverstein, dois meses antes do “atentado”, pelo valor de US$ 3,2 bilhões de dólares. Pois bem, o complexo, foi segurado em seguida contra “atentados terroristas”, por US$ 4,6 bilhões de dólares. Este foi o valor que a Silverstein faturou com o “atentado”.
Diga-se ainda que o Presidente BUSH se fazendo de inocente no dia do “atentado”, foi flagrado vendo aluninhos fazendo leitura infantil em uma escola da Flórida. É emblemática a cara de pateta do Presidente, quando foi informado que os EUA, estavam sendo atacados por “terroristas”.
As outras quatro torres, sofreram avarias pesadas pela implosão das torres gêmeas e do prédio nº 7. Desnecessário dizer que tiveram que sofrer demolição convencional pelos estragos causados em todo o complexo, que hoje já se encontra praticamente reconstruído.

Senhor Cônsul, se foi implosão, como explicar os dois aviões projetados sobre as torres gêmeas?
A bem da verdade, as torres gêmeas sofreram colapso, não pelos aviões projetados sobre elas. Por motivos que não cabem numa simples entrevista, posso afirmar que o que levou as duas torres ao colapso assim como o prédio nº 7, foi o explosivo colocado em vários andares das mesmas, explosivo esse de uso exclusivo das forças armadas, conhecido pelo nome de “nano térmita”. Os aviões foram usados para imprimir uma eventual “credibilidade” a essas quedas. Pasmem os leitores, que o chefe da segurança de todo o complexo WTC, era ninguém mais ninguém menos que o irmão mais novo do Presidente Bush, o senhor Marvin Bush.

Para finalizar Senhor Cônsul, como explicar que nem a nossa imprensa, nem a imprensa estrangeira, que muito se orgulham de seus “relevantes serviços”, deram conhecimento de semelhante desserviço à sobrevivência humana?
O que mais lamento em todos esses anos de escuridão, pós setembro de 2001, é a ignorância ou a desinformação, e quiçá a falta de coragem das imprensas nacional e estrangeira, em relatar a verdade do que aconteceu naquele fatídico 11 de setembro.
Por questão de justiça, posso assegurar que toda a comunidade cientifica americana sabe desse monstruoso crime, mas não possue cacife financeiro para bancar a verdade dos fatos.
Lamento dizer que hoje o mundo está cada vez mais pobre e desinformado.

ABDO DIB ABAGE
CÔNSUL HONORÁRIO DA REPÚBLICA ÁRABE DA SÍRIA PR/SC





Na fotografia acima, a prova de que não houve choque de avião no Pentágono. A foto mostra que não há nenhum vestígio da fuselagem ou pedaços do Boeing 757-200, pesando aproximadamente 100 toneladas.